quinta-feira, 6 de abril de 2017

O BRASIL E A GRANDE TRAGÉDIA

Planeta Terra, em algum momento do futuro.


Há muito o planeta já não tem vida, porém, nesse exato momento recebe a visita de uma equipe de arqueólogos espaciais, ets em busca de respostas.


Por que a vaca, ou melhor, a Terra foi pro brejo?


Quem apertou o botão? Ou o teclado?


Teria sido o lendário Trump, citado em cds primitivos como um presidente demoníaco do norte?


Livros antigos apontam que a respostas devem estar no hemisfério sul do orbe, mais precisamente num lugar outrora chamado de Brazil ou Brasil, algo assim...


As escavações começaram onde muitos acreditavam ser o local de fundação da terceira polis capital, Brasília, mas, as surpresas mesmo vieram de outro sítio arqueológico: uma tal São Paulo.


Os primeiros trabalhos revelaram restos de um grande pato. Um pato de borracha, aparentemente um deus pagão adorado por uma estranha tribo de idiotas.


Depois foram descobertas amontoados de tecidos que se revelarem camisas amarelas com um curioso símbolo esotérico com as letras “CBF”.


Qual seria a ligação? O que aquele pato de borracha e aqueles vestígios de camisetas tinham a ver com o fim da vida inteligente naquela parte do planeta?


Outras expedições continuaram incansáveis, escavando e amontoando descobertas.


Comprovou-se a existência de uma seita secreta denominada PMDB que tinha o poder das mutações, pois era encontrada em praticamente todas as formas de poder estabelecidas.


Em estranhas pinturas rupestres, conhecidas por pichações, haviam citações fascistas e adorações a lideres homofóbicos e racistas.


Antigos instrumentos, aparentemente panelas inox amassadas, também foram encontrados nos entulhos dessa civilização.


Então era isso? Mas como seria possível?


O tal Brazil, depois de um período de combate à miséria registrado em seus pergaminhos quando até as águas sagradas do São Francisco trouxeram vida ao árido nordeste havia entrado em tamanha decadência levado apenas por lideranças fascistas que usaram pato de borracha, camisetas amarelas e usando panelas como instrumentos de guerra?


Buscando datar os acontecimentos os historiadores ets admiraram-se ao descobrir que tudo havia sido contemporâneo.


O pato, as águas do rio, o combate à miséria, as marchas fascistas, as panelas, as camisetas, os idiotas, tudo junto e misturado...


Como era possível tamanha confusão?


Teria esse povo ingerido veneno tóxico? Maconha estragada? Lavagem cerebral?


E qual o papel em tudo aquilo daquele aparelhinho primitivo de transmissão de imagens que eles chamavam de televisão?


Mistérios.


Fato é que a vida inteligente havia desaparecido mas... 

Será que alguém, racionalmente, conseguirá, um dia, entender o que aconteceu no Brasil?


(Continua)



Prof. Péricles

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