Adaptado do bloglimpinhoecheiroso
Depois de muito andar para não serem capturados pela Guarda Rural de Batista, foram contabilizadas as perdas. Dos 82 homens que desembarcaram do Granma, apenas 17 sobreviveram. Nico Lopez havia morrido e Che teve ferimentos leves no peito e no pescoço.
Os rebeldes planejaram começar a revolução por Sierra Maestra, uma alta cadeia montanhosa de Cuba. A região era habitada por camponeses pobres e analfabetos, que lavravam pequenas roças para subsistência. As terras pertenciam a latifundiários, que pegavam uma parte de seus lucros.
Em 1956, era praticamente impossível que a tropa regular de Batista conseguisse chegar ao local, pois era um lugar selvagem e não havia caminhos pela mata. Os treinamentos no México seriam úteis para os revolucionários nessa hora.
Em janeiro de 1957, Fidel e seu exército, agora com 20 homens, decidiram realizar um ataque para mostrar que o Movimento 26 de Julho estava vivo e ativo. Atacaram um pequeno posto da Guarda Rural na foz do rio La Plata. Conseguem capturar algumas armas e munições.
Em fevereiro, Herbert Matthews, repórter do New York Times, foi à Sierra Maestra e fez uma longa entrevista com Fidel. Quando a reportagem saiu no jornal, o movimento ganhou notoriedade internacional, despertou simpatias e, principalmente, legitimidade. O governo de Fulgêncio Batista foi forçado a reconhecer que havia um exército rebelde em atividade dentro de Cuba.
Os revolucionários impressionavam as pessoas por seguirem um novo código de conduta bélica. As tropas regulares de Batista torturavam e executavam seus prisioneiros, além de cometer atrocidades contra civis. Já os rebeldes de Sierra Maestra tinham como norma liberar todos os soldados governamentais e jamais maltratar as pessoas da população local. Ao assumir princípios humanistas, os revolucionários conquistaram a confiança dos camponeses. Eles se mantinham firmes aos ensinamentos de José Martí, o herói nacional.
Ao longo de 1957, aumentava lentamente o número de rebeldes. Nesse mesmo ano, Fidel concede a Che a patente de comandante, posto que até então apenas ele próprio possuía, e o colocou na liderança da Segunda Coluna do Exército Rebelde.
Depois de quase um ano em Sierra Maestra, os revolucionários perceberam que a semente estava germinando. Em toda parte de Cuba, surgiam protestos contra o governo. As forças de Fidel, agora com cerca de 300 combatentes, estavam bem organizadas. Ele e Che montaram fábrica de munição, escolas, clínicas, cozinhas coletivas, oficinas de trabalho, um jornal e uma estação de rádio na região (a Rádio Rebelde). Os camponeses receberam terras e se sentiam livres das arbitrariedades cometidas pela Guarda Rural.
Em maio de 1958, o governo colocou 10 mil homens em Sierra Maestra, apoiados por tanques e aviões. A ofensiva durou quase três meses, porém o exército de Batista, desorganizado e não sabendo lutar nas montanhas, limitou-se a bombardear vilas e povoados, matando dezenas de civis.
Em agosto, Fidel e Raul marcharam com 200 homens para Santiago de Cuba, onde receberiam o reforço de outros 600 rebeldes para tentar ocupar a cidade. Enquanto isso, Che Guevara, com 148 homens, atravessava a província de Las Villas, em direção às montanhas Escambray e à cidade de Santa Clara. Camilo Cienfuegos comandava uma coluna de 82 homens, movendo-se paralelamente às forças de Che. O alvo dele era Havana.
Em dezembro, Guevara recebeu a missão de tomar toda a província de Las Villas, cortando a ilha em duas partes. Em questão de dias, com brilhantes manobras táticas, ele conquistou toda a província, exceto a capital, Santa Clara. Defendida por 2 mil soldados, a cidade contava com apoio aéreo. Guevara tinha apenas 200 homens. Os arredores de Santa Clara se renderam rapidamente com as tropas governamentais evitando o combate, mas o controle do centro da cidade custou três dias de luta e convencimento dos soldados governistas. Com a tomada de Santa Clara em 31 de dezembro de 1958, não havia mais nenhum obstáculo entre os rebeldes e Havana.
Santiago de Cuba continuava cercada pelas forças de Fidel e Raul. Sabendo que seu exército estava aniquilado e nada mais poderia fazer, às 3 horas da madrugada do dia 1º de janeiro de 1959, o ditador, juntamente com alguns comparsas, fugiu de avião para a República Dominicana com medo de ser morto. Fulgêncio Batista já havia transferido para o exterior uma fortuna estima em US$ 800 milhões, amealhada em anos de saque do Tesouro Nacional.
De Santiago, Fidel irradiou um apelo ao povo de Havana, conclamando-o a evitar violência e manter-se vigilante pela justiça. Prometeu que as forças rebeldes adentrariam as cidades de Cuba para restabelecer a ordem e impedir a contra-revolução. “A ditadura desmoronou”, disse ele, “mas isso não significa que a revolução tenha triunfado. Revolução, sim! Golpe militar, não!”
Fidel pediu que Guevara e Cienfuegos seguissem para Havana. Em 2 de janeiro de 1959, eles entraram na cidade e assumiram o controle das instalações militares para evitar qualquer reação do Exército. No mesmo dia, Fidel começou sua lendária travessia de 800 quilômetros por toda extensão de Cuba, fazendo discursos e entusiasmando a multidão. Ele chegou em Havana em 8 de janeiro.
Depois de seu trabalho como médico e comandante das tropas rebeldes, Che foi proclamado “cidadão cubano de nascimento” e, no governo revolucionário, assumiu o posto principal do Banco Nacional de Cuba. Em seguida, foi para o Ministério da Indústria, onde desenvolveu uma política econômica voltada à diversificação da agricultura e à industrialização a fim de reduzir a dependência externa.
Guevara também foi embaixador cubano, tendo visitado vários países, inclusive o Brasil, em 1960, onde foi condecorado pelo presidente Jânio Quadros, ansioso para demonstrar que o País tinha uma política externa independente.
Che ficou no cargo até abril de 1965, quando saiu de Cuba para levar a Revolução para outros países. Além disso, tinha suas dúvidas quanto à excessiva aproximação cubana com os soviéticos, posição que deixou bem clara nos encontros nos quais participou na época.
Queria voltar a voar, não se prender a uma revolução. Já tinha dito a Fidel, antes de entrar para o exército rebelde cubano, que “vou retomar minha liberdade de revolucionário depois do triunfo da Revolução Cubana”.
Deixou Cuba e uma carta a Fidel, que dizia num trecho o seguinte: “Sinto que cumpri a parte de meu dever que me atava à Revolução Cubana em seu território e me despeço de ti, dos companheiros, de teu povo, que já é meu. Faço formal a renúncia de meus cargos na direção do partido, de meu posto de ministro, de meu posto de comandante, de minha condição de cubano. Outras terras do mundo reclamam o concurso de meus modestos esforços... Até a vitória, sempre. Pátria ou Morte!”
Assim foi para o Congo, onde tentou organizar uma guerrilha, que acabou sendo frustrada. Retornou em segredo para Havana e dali partiu, em outubro de 1966, para as selvas bolivianas, levando alguns guerrilheiros cubanos para encontrar outros homens na Bolívia, de onde empreenderiam uma guerrilha similar à que saiu vitoriosa em Cuba.
Mesmo com cerca de 50 homens em território boliviano, as tropas de Che venceram algumas lutas contra os inimigos. Mas, isolados nas montanhas da Bolívia, Che Guevara e seus companheiros foram denunciados ao Exército boliviano.
Em 8 de outubro de 1967, eles foram encurralados num despinhadeiro e poucos escaparam. Che, ferido na perna, ficou preso na cidade de La Higuera.
Guevara foi interrogado por agentes da CIA e da inteligência boliviana. Em seguida, foi executado.
Segundo Ricardo Rojo, em seu livro “Meu amigo Che”, Guevara estava sentado no chão com as costas apoiadas na parede, respirando com dificuldade, quando o capitão Gary Prado, chefe da companhia dos Rangers que o capturou, disparou uma rajada de metralhadora de cima para baixo. O tiro de misericórdia foi dado pelo coronel Andrés Selnich, superior hierárquico de Prado, com uma pistola 9mm.
A bala atravessou-lhe o coração e o pulmão. Che estava morto.
A notícia se espalhou pelo mundo, mas, durante dias, houve uma discussão internacional sobre a veracidade da morte do guerrilheiro. Todas as especulações terminaram em 15 de outubro, quando Fidel Castro anunciou que realmente Guevara tinha sido capturado e executado na Bolívia.
Em seu discurso, profundamente emocionado, Fidel pronunciou o seguinte:
“Raramente pode-se dizer de um homem com maior justiça e com maior precisão o que vou falar sobre Che: ele foi um exemplo puro de virtudes revolucionárias; ele foi um ser humano extraordinário; um homem de extraordinária sensibilidade. Che era um homem de total integridade, um homem de supremo senso de honra, de absoluta sinceridade. Um homem de hábitos estóicos e espartanos, cuja conduta nenhuma mácula pode ser encontrada. Ele constituía, dentro de várias virtudes, o que podemos chamar de o verdadeiro modelo revolucionário”.
Os restos mortais de Guevara, depois de ficarem 30 anos enterrados num cemitério clandestino na Bolívia, foram identificados e exumados em julho de 1997. Atualmente, eles se encontram enterrados no Mausoléu Ernesto Che Guevara, na cidade de Santa Clara, em Cuba.
Mesmo se não levarmos em conta seus sucessos e frustrações durante toda sua vida, Ernesto Che Guevara, por si só, serviu como um símbolo da dedicação revolucionária, cujas ações foram sempre consistentes e em harmonia com seus ideais morais.
Ele morreu lutando por esses ideais, mas continua vivo nos corações de todos os povos solidários.
Texto adaptado.
Os rebeldes planejaram começar a revolução por Sierra Maestra, uma alta cadeia montanhosa de Cuba. A região era habitada por camponeses pobres e analfabetos, que lavravam pequenas roças para subsistência. As terras pertenciam a latifundiários, que pegavam uma parte de seus lucros.
Em 1956, era praticamente impossível que a tropa regular de Batista conseguisse chegar ao local, pois era um lugar selvagem e não havia caminhos pela mata. Os treinamentos no México seriam úteis para os revolucionários nessa hora.
Em janeiro de 1957, Fidel e seu exército, agora com 20 homens, decidiram realizar um ataque para mostrar que o Movimento 26 de Julho estava vivo e ativo. Atacaram um pequeno posto da Guarda Rural na foz do rio La Plata. Conseguem capturar algumas armas e munições.
Em fevereiro, Herbert Matthews, repórter do New York Times, foi à Sierra Maestra e fez uma longa entrevista com Fidel. Quando a reportagem saiu no jornal, o movimento ganhou notoriedade internacional, despertou simpatias e, principalmente, legitimidade. O governo de Fulgêncio Batista foi forçado a reconhecer que havia um exército rebelde em atividade dentro de Cuba.
Os revolucionários impressionavam as pessoas por seguirem um novo código de conduta bélica. As tropas regulares de Batista torturavam e executavam seus prisioneiros, além de cometer atrocidades contra civis. Já os rebeldes de Sierra Maestra tinham como norma liberar todos os soldados governamentais e jamais maltratar as pessoas da população local. Ao assumir princípios humanistas, os revolucionários conquistaram a confiança dos camponeses. Eles se mantinham firmes aos ensinamentos de José Martí, o herói nacional.
Ao longo de 1957, aumentava lentamente o número de rebeldes. Nesse mesmo ano, Fidel concede a Che a patente de comandante, posto que até então apenas ele próprio possuía, e o colocou na liderança da Segunda Coluna do Exército Rebelde.
Depois de quase um ano em Sierra Maestra, os revolucionários perceberam que a semente estava germinando. Em toda parte de Cuba, surgiam protestos contra o governo. As forças de Fidel, agora com cerca de 300 combatentes, estavam bem organizadas. Ele e Che montaram fábrica de munição, escolas, clínicas, cozinhas coletivas, oficinas de trabalho, um jornal e uma estação de rádio na região (a Rádio Rebelde). Os camponeses receberam terras e se sentiam livres das arbitrariedades cometidas pela Guarda Rural.
Em maio de 1958, o governo colocou 10 mil homens em Sierra Maestra, apoiados por tanques e aviões. A ofensiva durou quase três meses, porém o exército de Batista, desorganizado e não sabendo lutar nas montanhas, limitou-se a bombardear vilas e povoados, matando dezenas de civis.
Em agosto, Fidel e Raul marcharam com 200 homens para Santiago de Cuba, onde receberiam o reforço de outros 600 rebeldes para tentar ocupar a cidade. Enquanto isso, Che Guevara, com 148 homens, atravessava a província de Las Villas, em direção às montanhas Escambray e à cidade de Santa Clara. Camilo Cienfuegos comandava uma coluna de 82 homens, movendo-se paralelamente às forças de Che. O alvo dele era Havana.
Em dezembro, Guevara recebeu a missão de tomar toda a província de Las Villas, cortando a ilha em duas partes. Em questão de dias, com brilhantes manobras táticas, ele conquistou toda a província, exceto a capital, Santa Clara. Defendida por 2 mil soldados, a cidade contava com apoio aéreo. Guevara tinha apenas 200 homens. Os arredores de Santa Clara se renderam rapidamente com as tropas governamentais evitando o combate, mas o controle do centro da cidade custou três dias de luta e convencimento dos soldados governistas. Com a tomada de Santa Clara em 31 de dezembro de 1958, não havia mais nenhum obstáculo entre os rebeldes e Havana.
Santiago de Cuba continuava cercada pelas forças de Fidel e Raul. Sabendo que seu exército estava aniquilado e nada mais poderia fazer, às 3 horas da madrugada do dia 1º de janeiro de 1959, o ditador, juntamente com alguns comparsas, fugiu de avião para a República Dominicana com medo de ser morto. Fulgêncio Batista já havia transferido para o exterior uma fortuna estima em US$ 800 milhões, amealhada em anos de saque do Tesouro Nacional.
De Santiago, Fidel irradiou um apelo ao povo de Havana, conclamando-o a evitar violência e manter-se vigilante pela justiça. Prometeu que as forças rebeldes adentrariam as cidades de Cuba para restabelecer a ordem e impedir a contra-revolução. “A ditadura desmoronou”, disse ele, “mas isso não significa que a revolução tenha triunfado. Revolução, sim! Golpe militar, não!”
Fidel pediu que Guevara e Cienfuegos seguissem para Havana. Em 2 de janeiro de 1959, eles entraram na cidade e assumiram o controle das instalações militares para evitar qualquer reação do Exército. No mesmo dia, Fidel começou sua lendária travessia de 800 quilômetros por toda extensão de Cuba, fazendo discursos e entusiasmando a multidão. Ele chegou em Havana em 8 de janeiro.
Depois de seu trabalho como médico e comandante das tropas rebeldes, Che foi proclamado “cidadão cubano de nascimento” e, no governo revolucionário, assumiu o posto principal do Banco Nacional de Cuba. Em seguida, foi para o Ministério da Indústria, onde desenvolveu uma política econômica voltada à diversificação da agricultura e à industrialização a fim de reduzir a dependência externa.
Guevara também foi embaixador cubano, tendo visitado vários países, inclusive o Brasil, em 1960, onde foi condecorado pelo presidente Jânio Quadros, ansioso para demonstrar que o País tinha uma política externa independente.
Che ficou no cargo até abril de 1965, quando saiu de Cuba para levar a Revolução para outros países. Além disso, tinha suas dúvidas quanto à excessiva aproximação cubana com os soviéticos, posição que deixou bem clara nos encontros nos quais participou na época.
Queria voltar a voar, não se prender a uma revolução. Já tinha dito a Fidel, antes de entrar para o exército rebelde cubano, que “vou retomar minha liberdade de revolucionário depois do triunfo da Revolução Cubana”.
Deixou Cuba e uma carta a Fidel, que dizia num trecho o seguinte: “Sinto que cumpri a parte de meu dever que me atava à Revolução Cubana em seu território e me despeço de ti, dos companheiros, de teu povo, que já é meu. Faço formal a renúncia de meus cargos na direção do partido, de meu posto de ministro, de meu posto de comandante, de minha condição de cubano. Outras terras do mundo reclamam o concurso de meus modestos esforços... Até a vitória, sempre. Pátria ou Morte!”
Assim foi para o Congo, onde tentou organizar uma guerrilha, que acabou sendo frustrada. Retornou em segredo para Havana e dali partiu, em outubro de 1966, para as selvas bolivianas, levando alguns guerrilheiros cubanos para encontrar outros homens na Bolívia, de onde empreenderiam uma guerrilha similar à que saiu vitoriosa em Cuba.
Mesmo com cerca de 50 homens em território boliviano, as tropas de Che venceram algumas lutas contra os inimigos. Mas, isolados nas montanhas da Bolívia, Che Guevara e seus companheiros foram denunciados ao Exército boliviano.
Em 8 de outubro de 1967, eles foram encurralados num despinhadeiro e poucos escaparam. Che, ferido na perna, ficou preso na cidade de La Higuera.
Guevara foi interrogado por agentes da CIA e da inteligência boliviana. Em seguida, foi executado.
Segundo Ricardo Rojo, em seu livro “Meu amigo Che”, Guevara estava sentado no chão com as costas apoiadas na parede, respirando com dificuldade, quando o capitão Gary Prado, chefe da companhia dos Rangers que o capturou, disparou uma rajada de metralhadora de cima para baixo. O tiro de misericórdia foi dado pelo coronel Andrés Selnich, superior hierárquico de Prado, com uma pistola 9mm.
A bala atravessou-lhe o coração e o pulmão. Che estava morto.
A notícia se espalhou pelo mundo, mas, durante dias, houve uma discussão internacional sobre a veracidade da morte do guerrilheiro. Todas as especulações terminaram em 15 de outubro, quando Fidel Castro anunciou que realmente Guevara tinha sido capturado e executado na Bolívia.
Em seu discurso, profundamente emocionado, Fidel pronunciou o seguinte:
“Raramente pode-se dizer de um homem com maior justiça e com maior precisão o que vou falar sobre Che: ele foi um exemplo puro de virtudes revolucionárias; ele foi um ser humano extraordinário; um homem de extraordinária sensibilidade. Che era um homem de total integridade, um homem de supremo senso de honra, de absoluta sinceridade. Um homem de hábitos estóicos e espartanos, cuja conduta nenhuma mácula pode ser encontrada. Ele constituía, dentro de várias virtudes, o que podemos chamar de o verdadeiro modelo revolucionário”.
Os restos mortais de Guevara, depois de ficarem 30 anos enterrados num cemitério clandestino na Bolívia, foram identificados e exumados em julho de 1997. Atualmente, eles se encontram enterrados no Mausoléu Ernesto Che Guevara, na cidade de Santa Clara, em Cuba.
Mesmo se não levarmos em conta seus sucessos e frustrações durante toda sua vida, Ernesto Che Guevara, por si só, serviu como um símbolo da dedicação revolucionária, cujas ações foram sempre consistentes e em harmonia com seus ideais morais.
Ele morreu lutando por esses ideais, mas continua vivo nos corações de todos os povos solidários.
Texto adaptado.