Por Maria Fernanda Arruda
Inevitável a tristeza e a dor pela traição cometida, pela certeza de que as instituições políticas e os políticos apodreceram e exalam o odor de catacumbas.
Que sejam sete dias de luto fechado, ou o tempo que o ânimo de cada um solicite. Mas, passemos do luto para dias de luta.
Em 1964 as elites brasileiras foram orientadas a caricaturar um golpe de força, fantasiando-o de “revolução”, de tal sorte que as instituições políticas usassem a máscara que cobriria as feições medonhas da ditadura.
Hoje, atoladas no formalismo jurídico, que precisa o quanto antes ser substituído pela verdade, as mesmas elites, já senhoras do Congresso Nacional, assumem a mentira militante, senhoras dos meios de comunicação há muito tempo.
Em 2018 teremos eleições, e a vontade do povo terá que ser lavrada em ata e cumprida; ou então os canalhas, canalhas, canalhas farão cair as suas máscaras.
Não há tempo a perder: à luta, camaradas! Formemos os nossos batalhões. E que se ponha em primeiro lugar a palavra da presidenta, pois ela será a Estrela Guia.
O Brasil paga o preço de 20 anos de Ditadura, de aviltamento do ensino, de despolitização de gerações. Uma tarefa miserável, que os meios de comunicação aprofundaram. O Brasil paga ainda o preço das terríveis injustiças sociais, que os governos trabalhistas de Lula e Dilma atenuaram muito, mas que não puderam solucionar em tão pouco tempo enfrentando toda a oposição das elites.
O resultado está agora exposto aos olhos de todos nós: o Congresso Nacional, fazendo-se o abrigo da canalhice, foi eleito por nós. Esse o problema que nos desafiará a analisar, a encontrar a sua solução.
Em 2018 teremos eleições, e a vontade do povo terá que ser lavrada em ata e cumprida; ou então os canalhas, canalhas, canalhas farão cair as suas máscaras.
Não há tempo a perder: à luta, camaradas! Formemos os nossos batalhões. E que se ponha em primeiro lugar a palavra da presidenta, pois ela será a Estrela Guia.
O Brasil paga o preço de 20 anos de Ditadura, de aviltamento do ensino, de despolitização de gerações. Uma tarefa miserável, que os meios de comunicação aprofundaram. O Brasil paga ainda o preço das terríveis injustiças sociais, que os governos trabalhistas de Lula e Dilma atenuaram muito, mas que não puderam solucionar em tão pouco tempo enfrentando toda a oposição das elites.
O resultado está agora exposto aos olhos de todos nós: o Congresso Nacional, fazendo-se o abrigo da canalhice, foi eleito por nós. Esse o problema que nos desafiará a analisar, a encontrar a sua solução.
O que deve ser a Democracia no Brasil? Ela deve e precisa seguir os cânones construídos séculos atrás? A nossa Democracia deve necessariamente repousar no Estado composto de três poderes independentes? Como compatibilizar o Capital e a Liberdade dos Povos?
O novo mundo político precisa nascer democrático, isso é, precisa ser construído pelo povo. E a nós, o que competirá fazer? Dar-lhe condições para sua conscientização, uma tarefa imensa e um desafio estarrecedor. Não com heroísmos quixotescos, mas a modéstia que nossas competências permitam. Primeira proposta para um ponto de partida: a reforma política.
Todos precisamos ser apóstolos competentes e eficientes, anunciando uma boa-nova, descoberta com e por todos. A perseguição patológica dos canalhas se faz a grande força que colocará Dilma como líder condutora.
Temos necessidade de governantes, não de negociadores de “governabilidade”. E ai fica muito claro que a responsabilidade por erros passados e pela sua correção, com a eliminação das causas, não seja atribuída a Lula, a Dilma, ao PT, a alguns outros partidos políticos, mas seja assumida por nós.
Ensinar ao povo que todo poder vem de sua vontade e que só poderá ser exercido em seu nome é desafio imenso, a ser assumido humildemente, dia após dia, de mãos dadas por todos os que foram privilegiados pela possibilidade de ter consciência e agir guiados por ela.
Precisamos ser milhões e milhões, o mais rapidamente possível.
Maria Fernanda Arruda é escritora, midiativista e colunista do Correio do Brasil.
O novo mundo político precisa nascer democrático, isso é, precisa ser construído pelo povo. E a nós, o que competirá fazer? Dar-lhe condições para sua conscientização, uma tarefa imensa e um desafio estarrecedor. Não com heroísmos quixotescos, mas a modéstia que nossas competências permitam. Primeira proposta para um ponto de partida: a reforma política.
Todos precisamos ser apóstolos competentes e eficientes, anunciando uma boa-nova, descoberta com e por todos. A perseguição patológica dos canalhas se faz a grande força que colocará Dilma como líder condutora.
Temos necessidade de governantes, não de negociadores de “governabilidade”. E ai fica muito claro que a responsabilidade por erros passados e pela sua correção, com a eliminação das causas, não seja atribuída a Lula, a Dilma, ao PT, a alguns outros partidos políticos, mas seja assumida por nós.
Ensinar ao povo que todo poder vem de sua vontade e que só poderá ser exercido em seu nome é desafio imenso, a ser assumido humildemente, dia após dia, de mãos dadas por todos os que foram privilegiados pela possibilidade de ter consciência e agir guiados por ela.
Precisamos ser milhões e milhões, o mais rapidamente possível.
Maria Fernanda Arruda é escritora, midiativista e colunista do Correio do Brasil.
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