domingo, 25 de setembro de 2016

O ISLAMISMO É PACÍFICO?

Por Mario Guerreiro


“Burkini” é uma nova palavra composta de burka e biquíni. Foi empregada para denominar o traje de banho de mar das muçulmanas. Na realidade, o nome burka aqui é inadequado, porque ela cobre todo o rosto, só deixando buraquinhos para os olhos. No burkini, as mulheres se cobrem da cabeça aos pés, deixando o rosto de fora.

Nas Olimpíadas de 2016, ocorreu um jogo de vôlei feminino entre as seleções da Alemanha e do Egito. Um fotógrafo captou um momento bastante insólito: uma disputa na rede entre uma alemã usando um biquíni – como sói ocorrer em todas as seleções ocidentais – e uma egípcia usando uma roupa semelhante ao burkini.

Essa foto circulou pela Internet com um título adequado: CONFLITO DE CIVILIZAÇÕES (em alusão ao excelente livro de Samuel Huntington, do mesmo nome).

Os muçulmanos nunca levaram em consideração o famoso dito da Antiguidade: “Entre os romanos, comporte-se como um romano, entre os gregos como um grego, e entre os persas como um persa”. Por isto mesmo, as muçulmanas iam à praia em Cannes (França) do mesmíssimo modo como iriam no Marrocos, na Líbia e demais países muçulmanos.

Mas, recentemente, o prefeito de Cannes baixou uma lei proibindo o uso do burkini nas praias. A comunidade muçulmana fez veementes protestos, como aqueles feitos no Brasil quando o Presidente Jânio Quadros proibiu a briga de galos e o biquíni.

No entanto, em suas alegações a favor da proibição, o Prefeito de Cannes considerou a coisa mais como um gesto simbólico: alegou que aquele traje era na realidade um ultraje, uma clara provocação dos costumes ocidentais, exatamente como seria uma provocação aos costumes muçulmanos uma mulher ocidental ir à praia de biquíni num país muçulmano.

Acho que se uma ocidental imprevidente resolvesse ir de biquíni à praia num país muçulmano, na melhor das hipóteses ela seria imediatamente presa e levaria umas dez chibatadas. E na pior, seria apedrejada pelos próprios banhistas muçulmanos.

O Prefeito de Cannes agiu de modo semelhante ao Primeiro-Ministro da Dinamarca. Quando a comunidade islâmica reivindicou a construção de uma mesquita na Dinamarca, respondeu: “Podem construir, contanto que vocês aceitem a construção de um templo cristão num país muçulmano”.

O que está em jogo aqui em ambos os casos é a regra da reciprocidade: um grego na Pérsia deve se comportar como um persa, e um persa na Grécia deve se comportar como um grego.

No entanto, os muçulmanos desconhecem essa regra da boa convivência. Se um ocidental vai para um país muçulmano, geralmente ele se comporta, no espaço público, como um muçulmano. No espaço privado, ele pode beber uísque e/ou cerveja, mas no espaço público é proibido.

Os muçulmanos não querem obedecer às leis nem os costumes dos países ocidentais, mas sim a lei da Shariah, baseada no Corão. Em Londres, por exemplo, os bairros de maioria muçulmana são regidos pelas leis da Shariah em aberto menosprezo pelas leis do Reino Unido. E o que é mais espantoso: os britânicos permitem tal aberração jurídica!

Os muçulmanos fazem marchas pregando a violência e a intolerância religiosa, com slogans do tipo: MORTE A TODOS OS INIMIGOS DO ISLAMISMO (entenda-se: todos os não-muçulmanos, especialmente judeus e cristãos). Mas os britânicos não os prendem por incitação ao crime!

Apesar de todos os atentados sangrentos praticados em nome de Allah, apesar de todos os atritos entre muçulmanos e ocidentais, Obama e Hillary continuam repetindo seu surrado refrão: “O Islamismo é uma religião pacífica”. Imagine só se não fosse…

Tal afirmação coloca-nos diante de um dilema destrutivo: Ambos, Obama e Hilary, nunca leram O Corão ou são refinados hipócritas. Eis algumas evidências desta religião intolerante e beligerante:

“Tu podes escravizar com finalidades de trabalho ou sexo”. Corão, 4.3. 4.24,33.50, 70, 29-30.3. [creio que isto é aplicável somente aos não-muçulmanos].

“Tu podes bater na sua mulher”. Corão, 4.34. [Lá não existe Lei Maria da Penha]

“Mates judeus e cristãos, se eles não se converterem, nem pagarem a jizya”. Corão,9.29. ( A jizya é uma taxa cobrada de não-muçulmanos) [ou seja: conversão, pagamento da jyzia ou morte dos infiéis].

“Crucifique e faça amputações nos não-muçulmanos”. Corão, 8.12, 47.4. [ Estão portanto justificadas pelo Corão, as práticas do Daesh e/ou Estado Islâmico].

“Matarás não-muçulmanos e receberás 72 virgens no Jardim de Allah”. 9.111. [Jardim de Allah é o nome do Jardim do Édem muçulmano].

“Tu deves matar qualquer um que renunciar ao islamismo. Corão. 2.217, 4. 89. [Lembremos que o Ayatolá Khomeini lançou uma Fatwa (condenação à morte) ao escritor Salmon Rushdie, um ex-muçulmano, autor de Versos Satânicos. O Ayatolah podia excomungá-lo, mas pediu aos fiéis sua morte!].

“Tu degolarás não-muçulmanos”. Corão, 8.12, 47.4. [Como vimos, O Daesh cumpre à risca O Corão].

“Tu matarás e morrerás por Allah”. Corão, 9.5 [Os unabombers são, portanto, mártires do Islã e têm direito a 72 virgens no Jardim de Allah].

“Tu praticarás atos de terrorismo contra não-muçulmanos”. Corão, 8.12. 8.60.

“Minta, se for para favorecer o Islã”. Corão,3.54, 9.3. [Com isto, O Corão antecipou a máxima sintetizadora do maquiavelismo: “Os fins justificam os meios”].

Lendo com atenção as passagens corânicas acima, podemos inferir que há ao menos dois tipos de muçulmano: o Muçulmano de família que, a exemplo do “católico de família”, é muçulmano, porque seus pais e avós eram muçulmanos, mas não segue à risca os mandamentos do Corão e o muçulmano fundamentalista, que segue à risca os mandamentos do Corão e que, por isto mesmo, mata, rouba e mente em nome de Allah. O primeiro tipo de muçulmano pode ser pacífico, mas o segundo não pode ser, para que ele não contradiga o Corão.

Estima-se que existem um bilhão e duzentos mil muçulmanos no mundo. Destes, apenas 20% são terroristas, ou seja: duzentos e quarenta milhões de terroristas dispostos a matar e morrer por Allah. Este é um número maior do que o da população do Brasil!

Comparando agora a moral implícita na religião cristã e na religião islâmica, podemos dizer, em termos kantianos, que esta última não é universalizável, ou seja: não se aplica a todo ser humano, sem exceções, mas sim unicamente aos seguidores de Maomé.

Desse modo, ela se assemelha ao código de honra da máfia: a Ommertà, em que um mafioso pode matar, roubar e enganar todos os não-mafiosos, mas não um membro da famiglia do Capo.



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