Eles posaram de paladinos defensores da moralidade contra a corrupção.
Mídia cúmplice, holofotes atentos para divulgar cada acusação, cada palavra de efeito, cada caras e bocas.
A energúmena classe média ululava pedindo o impeachment da presidente e cadeia para o ex-presidente;
Eram os patriotas, os heróis, os corretos.
Agora estamos assistindo a um formidável espetáculo de máscaras caídas.
Nem foi preciso dar tempo, tamanha precariedade moral dos paladinos.
Depois que uma avalanche de hipocrisia acabou com um mandato presidencial legitimamente eleito, o povo brasileiro, estarrecido (povo brasileiro adora ficar estarrecido) assiste um show de lavagem de roupa suja, e as mais sujas são justamente togas, ternos e gravatas.
Como sempre, os mais moralistas são os mais corrompidos.
Senadores pegos falando em roubar dinheiro, aos milhões, como garotos falam em roubar bolinha de gude deslumbram o Grande Espetáculo da Terra brasilis. Terra triste de parcelas egoístas e preconceituosas, de risos debochados de canalhas.
Enquanto isso, a crise financeira que era administrável vai se avolumando e lembrando os piores tempos de passado recente.
Vamos vendendo riquezas a preço de banana e privatizando tudo que é possível, sempre em favor dos empresários e contra os interesses público.
Até direitos adquiridos depois de muito sangue e muita luta, como aposentadoria, estão ameaçados
Cai a máscara, caí dezenas, centenas de máscaras, e, infelizmente parece que cai o Brasil inteiro junto, s´po não caia a arrogância da cara dos estúpidos que apoiaram tudo isso, sem ser da elite.
Depois de alguns anos combatendo a miséria e criando programas sociais de profundidade o país volta aos tempos mais mesquinhos em que os poderosos coronéis fatiavam o Brasil para vende-lo em benefício próprio.
O povo? O povo que se dane!
Sempre fomos contra a pena de morte. Mas, devo confessar que não derramaria uma só lágrima vendo essa gente, de todas as áreas, num muro de fuzilamento.
Acusação? Alta traição nacional e Crime de lesa história e lesa povo com crueldade.
Prof. Péricles
Prof. Péricles