Por Arruda Bastos
O Ceará é conhecido pela sua molecagem e seu espírito bem-humorado. Somos o maior celeiro de grandes humoristas no Brasil: Chico Anysio, Renato Aragão, Tom Cavalcante e muitos outros.
Como reza a lenda, aqui vaiamos até o sol.
Na década de 40, vivíamos uma grande seca, mas, em 30 de janeiro de 1942 o céu de Fortaleza amanheceu completamente coberto por nuvens negras. A população saiu para comemorar, porém, logo a chuva cessou. Quando o sol apareceu entre as nuvens, um cidadão que estava na Praça do Ferreira, no centro da cidade, não hesitou: voltou-se para o astro rei e começou a vaiar. A atitude contagiou dezenas de pessoas que também vaiaram o sol. Tudo fruto da nossa irreverência.
No Maracanã, na abertura dos jogos olímpicos, foi diferente. Embora com alguns abastados cearenses na plateia, a vaia estrepitosa sofrida por Temer na sua mísera fala de poucos segundos foi marcante. A vaia veio da esmagadora maioria dos presentes e revela a total falta de apoio do governo provisório. A pesquisa do Data Folha, mesmo com divulgação maquiada, já demonstrava isso. A nossa população não deseja o governo Temer, mas sim uma nova eleição.
Nas arquibancadas não tínhamos dependentes do Bolsa Família, moradores do Minha Casa Minha Vida ou representantes de outras categorias que se beneficiaram dos programas sociais de Lula e Dilma nos últimos anos. Muito pelo contrário, a grande maioria de espectadores era composta de membros da nossa classe média e da elite brasileira, defensora do afastamento da presidente Dilma.
O mais preocupante para o interino Temer é que a vaia foi estridente e de todos os setores do Maracanã. Por mais que a mídia golpista, capitaneada pela Globo, tente negar e até, como está sendo denunciado pela imprensa livre, mascarar com manipulação de áudios na transmissão, ficou impossível de colocar panos mornos na sua impopularidade e na constatação de que ele, para o povo, é um traidor, um ser desprezível, um mau caráter, o capitão do golpe em andamento no Brasil e não tem estofo e preparo moral para comandar nossa nação.
A covardia da noite, contrastando com o espírito Olímpico, ficou por conta de Michel Temer. Ele e seus ministros alardeavam antes do evento que estavam todos preparados para as vaias. Pois bem, pela primeira vez em uma Olimpíada o presidente do país-sede não foi anunciado na cerimônia de abertura. Seu nome não foi sequer citado em nenhum momento e o motivo foi justamente para evitar as vaias no início e durante a festa.
No Maracanã, na abertura dos jogos olímpicos, foi diferente. Embora com alguns abastados cearenses na plateia, a vaia estrepitosa sofrida por Temer na sua mísera fala de poucos segundos foi marcante. A vaia veio da esmagadora maioria dos presentes e revela a total falta de apoio do governo provisório. A pesquisa do Data Folha, mesmo com divulgação maquiada, já demonstrava isso. A nossa população não deseja o governo Temer, mas sim uma nova eleição.
Nas arquibancadas não tínhamos dependentes do Bolsa Família, moradores do Minha Casa Minha Vida ou representantes de outras categorias que se beneficiaram dos programas sociais de Lula e Dilma nos últimos anos. Muito pelo contrário, a grande maioria de espectadores era composta de membros da nossa classe média e da elite brasileira, defensora do afastamento da presidente Dilma.
O mais preocupante para o interino Temer é que a vaia foi estridente e de todos os setores do Maracanã. Por mais que a mídia golpista, capitaneada pela Globo, tente negar e até, como está sendo denunciado pela imprensa livre, mascarar com manipulação de áudios na transmissão, ficou impossível de colocar panos mornos na sua impopularidade e na constatação de que ele, para o povo, é um traidor, um ser desprezível, um mau caráter, o capitão do golpe em andamento no Brasil e não tem estofo e preparo moral para comandar nossa nação.
A covardia da noite, contrastando com o espírito Olímpico, ficou por conta de Michel Temer. Ele e seus ministros alardeavam antes do evento que estavam todos preparados para as vaias. Pois bem, pela primeira vez em uma Olimpíada o presidente do país-sede não foi anunciado na cerimônia de abertura. Seu nome não foi sequer citado em nenhum momento e o motivo foi justamente para evitar as vaias no início e durante a festa.
Os órgãos de comunicação já confirmam que o pedido para esconder dos olhos e ouvidos de todos a figura malfazeja de Temer veio do Palácio do Planalto.
Voltando a absurda manipulação da grande mídia golpista, observamos facilmente, analisando os áudios da fala de Temer, que durante a sonora vaia ouviram-se só poucos aplausos e oriundos do camarote onde o presidente interino estava. A fraude foi ecoar de forma inflacionada o som das autoridades e reduzir o das arquibancadas. Golpistas até na hora de transmitir uma solenidade importante como a abertura dos jogos Olímpicos. A que ponto chegamos?!
Os organizadores da Olimpíada tentaram proteger o ilegítimo presidente de todas as maneiras.
Voltando a absurda manipulação da grande mídia golpista, observamos facilmente, analisando os áudios da fala de Temer, que durante a sonora vaia ouviram-se só poucos aplausos e oriundos do camarote onde o presidente interino estava. A fraude foi ecoar de forma inflacionada o som das autoridades e reduzir o das arquibancadas. Golpistas até na hora de transmitir uma solenidade importante como a abertura dos jogos Olímpicos. A que ponto chegamos?!
Os organizadores da Olimpíada tentaram proteger o ilegítimo presidente de todas as maneiras.
Os telões e a transmissão de televisão evitaram ao máximo as imagens do constrangido personagem, que mais parecia a Belinha, minha cadela, com rabo entre as pernas depois que é flagrada em alguma travessura.
Até o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, no seu discurso, agradeceu genericamente às “autoridades brasileiras”, e em nenhum momento citou o seu nome. É a confirmação do total descrédito da nossa atual elite dominante.
Como comentei no meu artigo, A atual política do pão e circo é praticada pelo governo Temer em parceria com a mídia golpista e feita para ludibriar o nosso povo. Parece que, pelo menos na abertura da Olimpíada Rio 2016, não funcionou.
Como comentei no meu artigo, A atual política do pão e circo é praticada pelo governo Temer em parceria com a mídia golpista e feita para ludibriar o nosso povo. Parece que, pelo menos na abertura da Olimpíada Rio 2016, não funcionou.
Vamos torcer para que os jogos sejam um sucesso e que as armações sejam desmascaradas prontamente como foi nesta oportunidade.
Arruda Bastos é médico, professor universitário, ex-Secretário da Saúde do Estado do Ceará e um dos coordenadores do Movimento Médicos pela Democracia.
Arruda Bastos é médico, professor universitário, ex-Secretário da Saúde do Estado do Ceará e um dos coordenadores do Movimento Médicos pela Democracia.