Na história brasileira já tivemos roteiros surpreendentes no que se refere aos mandatos de presidentes e atuações de seus vices.
Com relação aos presidentes a dança das cadeiras teve de tudo.
Duas Renúncias: Deodoro da Fonseca, em 1891 e Jânio Quadros em 1961.
Dois presidentes, um eleito, Afonso Pena (1909) e outro imposto pela Ditadura Militar, Artur da Costa e Silva (1969) morreram no exercício do cargo.
Outro se suicidou em pleno exercício do mandato: Getúlio Vargas em 1954.
Dois eleitos morreram antes de assumir: Rodrigues Alves, 1918 e Tancredo Neves em 1985.
Um presidente que assumiu o cargo após uma revolução vitoriosa por ele liderada: Getúlio Vargas e outro que, apesar de eleito, foi impedido de assumir pela mesma revolução vitoriosa: Júlio Prestes, em 1930.
Incrivelmente, tivemos um presidente não eleito, mas designado nominalmente pela Constituição: ele de novo, Vargas, em 1934.
E até um presidente que deu golpe no próprio regime em que era presidente para se tornar ditador: adivinha... Getúlio Vargas, em 1937. Ufa.
Um presidente foi derrubado do poder por golpe militar: João Goulart em 1964.
Já Fernando Color de Melo foi retirado do poder por força de um impeachment: em 1992.
Três presidentes foram reeleitos depois de alterada a Constituição: Fernando Henrique Cardoso em 1998, Luiz Inácio “Lula” da Silva em 2006 e Dilma Rousseff em 2014.
Nossa história dos vices também já teve muita emoção.
Dois presidentes, um eleito, Afonso Pena (1909) e outro imposto pela Ditadura Militar, Artur da Costa e Silva (1969) morreram no exercício do cargo.
Outro se suicidou em pleno exercício do mandato: Getúlio Vargas em 1954.
Dois eleitos morreram antes de assumir: Rodrigues Alves, 1918 e Tancredo Neves em 1985.
Um presidente que assumiu o cargo após uma revolução vitoriosa por ele liderada: Getúlio Vargas e outro que, apesar de eleito, foi impedido de assumir pela mesma revolução vitoriosa: Júlio Prestes, em 1930.
Incrivelmente, tivemos um presidente não eleito, mas designado nominalmente pela Constituição: ele de novo, Vargas, em 1934.
E até um presidente que deu golpe no próprio regime em que era presidente para se tornar ditador: adivinha... Getúlio Vargas, em 1937. Ufa.
Um presidente foi derrubado do poder por golpe militar: João Goulart em 1964.
Já Fernando Color de Melo foi retirado do poder por força de um impeachment: em 1992.
Três presidentes foram reeleitos depois de alterada a Constituição: Fernando Henrique Cardoso em 1998, Luiz Inácio “Lula” da Silva em 2006 e Dilma Rousseff em 2014.
Nossa história dos vices também já teve muita emoção.
Um Vice-presidente provisório assumiu no lugar do presidente que renunciou, mas, em vez de apenas completar o mandato ampliou seu próprio período de governo: Floriano Peixoto 1891 a 1894.
Dois vices que assumiram devido a morte do titular: Nilo Peçanha, em 1909 e José Sarney em 1985.
Um vice que não quis assumir de jeito nenhum após a morte do titular e não assumiu mesmo: Delfim Moreira, em 1918.
Mas já teve outro que enfrentou um golpe armado para assumir: Jango, em 1961.
Um vice em exercício do cargo vago pela morte do titular que simulou estar doente para não assumir, Café Filho em 1955 e o outro que foi derrubado mesmo sendo interino: Carlos Luz, também em 1955.
Um vice que deveria assumir com o licenciamento do “presidente” apenas para manter as aparências, mas, que, mesmo assim, foi impedido por força da ditadura: Pedro Aleixo, em 1968.
E um vice que assumiu no lugar do presidente pós-impeachment: Itamar Franco, em 1992.
Apesar de tantos fatos surpreendentes, ainda conseguimos ineditismos em nossa história.
Atualmente, por exemplo.
Pela primeira vez somos governados por um vice descaradamente conspirador e golpista que por trás de um silêncio mentirosamente humilde planejou junto com as forças mais reacionárias do país um golpe contra a titular.
Somos ricos em surpreender o mundo e a nós mesmos.
Nossa história as vezes confunde humor com terror e drama com dramalhão e nesses argumentos sempre quem perde é o povo, particularmente, suaa parte mais pobre e abandonada.
Lamentavelmente a surpresa, às vezes, é perversa e fascista e a gente não sabe se chora ou se ri.
Prof. Péricles
Um vice em exercício do cargo vago pela morte do titular que simulou estar doente para não assumir, Café Filho em 1955 e o outro que foi derrubado mesmo sendo interino: Carlos Luz, também em 1955.
Um vice que deveria assumir com o licenciamento do “presidente” apenas para manter as aparências, mas, que, mesmo assim, foi impedido por força da ditadura: Pedro Aleixo, em 1968.
E um vice que assumiu no lugar do presidente pós-impeachment: Itamar Franco, em 1992.
Apesar de tantos fatos surpreendentes, ainda conseguimos ineditismos em nossa história.
Atualmente, por exemplo.
Pela primeira vez somos governados por um vice descaradamente conspirador e golpista que por trás de um silêncio mentirosamente humilde planejou junto com as forças mais reacionárias do país um golpe contra a titular.
Somos ricos em surpreender o mundo e a nós mesmos.
Nossa história as vezes confunde humor com terror e drama com dramalhão e nesses argumentos sempre quem perde é o povo, particularmente, suaa parte mais pobre e abandonada.
Lamentavelmente a surpresa, às vezes, é perversa e fascista e a gente não sabe se chora ou se ri.
Prof. Péricles