No mundo existem 7 bilhões de pessoas.
Mais da metade, 4 bilhões, possuem problemas
alimentares.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), 2
bilhões são subnutridas devido a pobreza, enquanto outros 2 bilhões são obesos
devido ao pouco saudável estilo de vida que levam.
Milhões morrem anualmente de fome.
Estima-se que 2,5 milhões de pessoas morreram no
último ano vítimas dos efeitos da obesidade. Geralmente os piores efeitos são
doenças cardiovasculares, diabetes e diversos tipos de câncer.
A OMS anda firmando convicção que a obesidade anda
matando mais do que a fome.
Atualmente, países como o Brasil, México e China,
conseguiram reduções importantes no mapa da fome, mas, ao mesmo tempo, houve um
aumento do número de pessoas obesas.
Já nos países ricos a fome não é problema de
massas, mas, é justamente nesses países que se registra maior a presença da
obesidade mórbida
De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde, um
terço da população dos EUA, por exemplo, está extremamente acima do peso. Na
Europa, dependendo do país, essa proporção é de um quinto ou um quarto.
Enquanto a fome é uma característica da pobreza, a
obesidade é consequência da pobreza do nível educacional para a alimentação.
Ao mesmo tempo que a obesidade se destaca na
paisagem humana a fome em sua face não percebida, a “fome crônica” quando as
pessoas se acostumam com a deficiência alimentar e disfarçam seus efeitos
nutrindo-se de paliativos (como o pirão nordestino), permanece oculta e
silenciosa.
Thomas Malthus (1766-1834), economista britânico
que anunciou a teoria de um futuro sombrio quando o planeta não conseguiria
alimentar a população sempre crescente deve estar se revirando na sepultura.
Afinal, os números mostram que, a causa da fome não
é a insuficiente produção planetária, mas sim, a desigualdade social, a miséria
e a ignorância, em todos os seus níveis.
Prof. Péricles
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