quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

A FOME COM A VONTADE DE COMER DEMAIS


No mundo existem 7 bilhões de pessoas.
Mais da metade, 4 bilhões, possuem problemas alimentares.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), 2 bilhões são subnutridas devido a pobreza, enquanto outros 2 bilhões são obesos devido ao pouco saudável estilo de vida que levam.
Milhões morrem anualmente de fome.
Estima-se que 2,5 milhões de pessoas morreram no último ano vítimas dos efeitos da obesidade. Geralmente os piores efeitos são doenças cardiovasculares, diabetes e diversos tipos de câncer.
A OMS anda firmando convicção que a obesidade anda matando mais do que a fome.
Atualmente, países como o Brasil, México e China, conseguiram reduções importantes no mapa da fome, mas, ao mesmo tempo, houve um aumento do número de pessoas obesas.
Já nos países ricos a fome não é problema de massas, mas, é justamente nesses países que se registra maior a presença da obesidade mórbida
De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde, um terço da população dos EUA, por exemplo, está extremamente acima do peso. Na Europa, dependendo do país, essa proporção é de um quinto ou um quarto.
Enquanto a fome é uma característica da pobreza, a obesidade é consequência da pobreza do nível educacional para a alimentação.
Ao mesmo tempo que a obesidade se destaca na paisagem humana a fome em sua face não percebida, a “fome crônica” quando as pessoas se acostumam com a deficiência alimentar e disfarçam seus efeitos nutrindo-se de paliativos (como o pirão nordestino), permanece oculta e silenciosa.
Thomas Malthus (1766-1834), economista britânico que anunciou a teoria de um futuro sombrio quando o planeta não conseguiria alimentar a população sempre crescente deve estar se revirando na sepultura.
Afinal, os números mostram que, a causa da fome não é a insuficiente produção planetária, mas sim, a desigualdade social, a miséria e a ignorância, em todos os seus níveis.

Prof. Péricles





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