Sendo ele mais capacitado fisicamente para a caça e depois, para as atividades da colheita, acabou por se tornar proprietário, relegando a mulher, progressivamente, a um papel secundário.
Com a evolução das sociedades, a importância da relação afetiva foi crescendo, e à mulher foi colocada na condição de atração entre os sexos, assim, enquanto o homem predominava na economia, a mulher deveria atrai-lo afetivamente, sendo atraente para merecer compartilhar de sua propriedade.
De certa forma, a mulher tornou-se uma propriedade.
Mas, o que é ser bela?
A beleza é formada por padrões subjetivos e variáveis, tanto no tempo, quanto no espaço, por isso, uma mulher pode ser considerada bonita num lugar e não bonita no outro, ou, antigamente mais ou menos bonita que hoje.
E o que move, classifica, define, esses padrões de beleza?
A economia.
Na antiguidade clássica, mulher bonita deveria ter a pele e os olhos mais escuros, sendo as “bárbaras” de olhos claros e loiras padrão de feiura, ao menos para os latinos, e isso porque o seu padrão de beleza era inato ao povo vencedor (eles mesmos) enquanto os germânicos (bárbaros) eram identificados como subespécie derrotada.
O que atraia os gregos era a mulher baixinha e a capacidade de ouvir, enquanto seu entendimento de amor era totalmente ligado ao aspecto tempo, por isso os gregos não casavam. Viviam juntos enquanto sentissem paixão. Quem inventou o casamento foram os latinos.
E o que move, classifica, define, esses padrões de beleza?
A economia.
Na antiguidade clássica, mulher bonita deveria ter a pele e os olhos mais escuros, sendo as “bárbaras” de olhos claros e loiras padrão de feiura, ao menos para os latinos, e isso porque o seu padrão de beleza era inato ao povo vencedor (eles mesmos) enquanto os germânicos (bárbaros) eram identificados como subespécie derrotada.
O que atraia os gregos era a mulher baixinha e a capacidade de ouvir, enquanto seu entendimento de amor era totalmente ligado ao aspecto tempo, por isso os gregos não casavam. Viviam juntos enquanto sentissem paixão. Quem inventou o casamento foram os latinos.
Para os espartanos a mulher era bonita quando demonstrava força e capacidade de conter suas lágrimas diante da perda de um filho mesmo em idade prematura, já que aos seis anos a criança esparciata já era propriedade do estado. A força de Esparta estava no peito de seus soldados e na força de suas mulheres, como eles mesmos definiam.
Na Idade Média mulher bonita era a gordinha, pois era sinal de que se alimentavam bem e naquele período de fome e miséria, se alimentar bem fazia qualquer mulher ser linda.
Por isso, no período medieval, mulher magra era horrorosa.
Com o advento da Revolução Industrial e a sociedade por ela criada, a gordinha deixou de ser considerada bonita passando a ser admirada a mulher magra, já que essa era muito mais apta ao trabalho nas máquinas. Surgiu o estilo que perdura até hoje.
Sendo os conceitos de beleza movidos e alterados pela economia, é desesperador ver tantas moças sofrendo por se acharem gordas e fora dos padrões.
Na Idade Média mulher bonita era a gordinha, pois era sinal de que se alimentavam bem e naquele período de fome e miséria, se alimentar bem fazia qualquer mulher ser linda.
Por isso, no período medieval, mulher magra era horrorosa.
Com o advento da Revolução Industrial e a sociedade por ela criada, a gordinha deixou de ser considerada bonita passando a ser admirada a mulher magra, já que essa era muito mais apta ao trabalho nas máquinas. Surgiu o estilo que perdura até hoje.
Sendo os conceitos de beleza movidos e alterados pela economia, é desesperador ver tantas moças sofrendo por se acharem gordas e fora dos padrões.
Diante do aumento sistemático de pessoas deprimidas e do número anual de suicídios é de se perguntar, afinal, o que torna realmente a mulher bonita.
Certamente não é esse modelo vendido pela indústria de cosméticos, ampliado pelo marketing que tudo remunera e embalado, por exemplo, pela mídia e indústria cinematográfica.
Ser enquadrado a esse modelo criado. Será esse um ideal de felicidade legítimo?
Acreditamos que não.
Mulher bonita, bonita mesmo, daquela beleza que não é temporal ou geográfica é a mulher de luta. A mulher que se expressa e defende seus direitos de expressão e razão.
Mulher bonita é a mulher cujos valores estão acima dos padrões de uma indústria perversa que cria mitos e mentiras em profusão para dominar as mentes e vender tudo aquilo que possa gerar lucro.
É aquela que é capaz de sofrer o sofrimento alheio e combater o combate dos mais frágeis e as perversidades de uma sociedade que teima enquadra-la como objeto, como se ainda vivêssemos na pré-história moral.
Mulheres lindas como Tereza, aquela de Calcutá, ou Rosa que era de Luxemburgo, Olga que não temia os nazistas e todas as outras, de todos os lugares, que não entraram para os livros de história, mas que fazem a história, todo dia, com seu talento, trabalho e dedicação.
Mulher bonita é aquela que não tem medo de mostrar que ama, que quer amor e que exija boa parceria. Que demonstra coragem diante do fascismo e da violência.
Não, as mulheres não vieram enfeitar o mundo, isso é a visão machista que reduz a história feminina a um papel periférico.
Mulher é protagonista e revolucionária pela própria natureza pois nenhum outro segmento humano foi tão explorado ao longo da história.
Cosméticos são ilusões pois não transformam a natureza física de alguém e servem apenas para enriquecer as “indústrias da beleza”. O verdadeiro e real cosmético é a prática do bem e a participação na luta por um mundo melhor.
Mulher bonita são todas as mulheres, conforme seu engajamento perante a vida.
Prof. Péricles
Mulher bonita, bonita mesmo, daquela beleza que não é temporal ou geográfica é a mulher de luta. A mulher que se expressa e defende seus direitos de expressão e razão.
Mulher bonita é a mulher cujos valores estão acima dos padrões de uma indústria perversa que cria mitos e mentiras em profusão para dominar as mentes e vender tudo aquilo que possa gerar lucro.
É aquela que é capaz de sofrer o sofrimento alheio e combater o combate dos mais frágeis e as perversidades de uma sociedade que teima enquadra-la como objeto, como se ainda vivêssemos na pré-história moral.
Mulheres lindas como Tereza, aquela de Calcutá, ou Rosa que era de Luxemburgo, Olga que não temia os nazistas e todas as outras, de todos os lugares, que não entraram para os livros de história, mas que fazem a história, todo dia, com seu talento, trabalho e dedicação.
Mulher bonita é aquela que não tem medo de mostrar que ama, que quer amor e que exija boa parceria. Que demonstra coragem diante do fascismo e da violência.
Não, as mulheres não vieram enfeitar o mundo, isso é a visão machista que reduz a história feminina a um papel periférico.
Mulher é protagonista e revolucionária pela própria natureza pois nenhum outro segmento humano foi tão explorado ao longo da história.
Cosméticos são ilusões pois não transformam a natureza física de alguém e servem apenas para enriquecer as “indústrias da beleza”. O verdadeiro e real cosmético é a prática do bem e a participação na luta por um mundo melhor.
Mulher bonita são todas as mulheres, conforme seu engajamento perante a vida.
Prof. Péricles