Na comemoração dos 25 anos da Confederação Nacional dos Metalúrgicos, nessa quarta-feira 28 de junho, Lula fez um de seus melhores discursos em forma de comício.
- Mais do que nunca esse país precisa de uma classe trabalhadora unida para levantar a cabeça e dizer que esse país não é de meia dúzia.
- Trabalhador não pode ir à feira só depois das onze para comprar o tomate que a elite já espremeu, pegar a xepa! Não! Trabalhador tem que comprar o melhor pepino, a melhor alface!
A seguir, outros trechos desse discurso brilhante:
- as indústrias jamais voltarão a gerar os empregos que geravam.
- Peguem o documento que eu apresentei na primeira reunião do G-20 e eu dizia: precisamos criar empregos, precisamos de comércio, para que os países pobres também possam vender.
- só se recupera a Economia com mercado interno
- esse Governo que está aí de Governo não tem nada
- não foi Deus quem pôs o Temer lá: foi um Golpe de uma maioria no Congresso que assaltou o poder
- esse Governo destrói a indústria com a destruição da Petrobras e dos bancos públicos
- no começo de 2009, quando eu disse que o Brasil não ia ser destruído por uma marolinha, foram os bancos públicos que salvaram o Brasil – Banco do Brasil, Caixa, BNDES, BASA, BNB
- eu até liguei pro Obama para ele criar um BNDES
- a Lava Jato destruiu a indústria nacionalista
- quem roubou tem que ir preso, mas, não, ser preso por delação premiada, senão, ninguém escapa
- a construção civil demitiu 600 mil trabalhadores
- a naval, que nós recuperamos, 50 mil
- quem vai investir aqui, sem consumo interno, com a queda da renda das famílias?
- é preciso pensar uma saída política para esse país
- a saída política é o povo eleger o presidente da República, seja ele quem for
- mas eleito democraticamente
- a desgraça de quem não gosta de política é ser governado por quem gosta
- político ladrão? Alguém botou ele lá!
- temos hoje um Poder Judiciário desacreditado, um Presidente desacreditado, um Congresso desacreditado
- não faz muito tempo que essa gente tenta me destruir
- uma vez quando me prenderam: a greve tinha 17 dias. Com a minha prisão, a greve durou 41 dias!
- eu fiz mais que todos eles juntos!
- quando fui presidente, tinha uma determinação sagrada: cada brasileiro tem que tomar café da manha, almoçar e jantar todo dia
- fiz o maior programa de Educação desse país
- filho de trabalhador foi fazer mestrado, doutorado
- durante três anos, todo dia nos jornais, vinte horas de Jornal Nacional, num ano – isso dá doze jogos do Barcelona contra o Real Madrid
- qualquer outro não teria coragem de abrir a porta, a porta do banheiro tinha que ficar fechada
- foi um massacre
- aí apareceu uma pesquisa que não é da CUT, mas da Folha de São Paulo
- eu fico imaginando como é que o diretor de jornalismo da Globo, da Folha, do Estadão, da Zero Hora, do Diário de Pernambuco, do Jornal da Bahia, do cacete a quatro – como é que esses caras reagiram?
- o Lula tá morto! O PT está morto!
- tem que somar todos eles juntos para chegar perto do Lula
- todos os partidos juntos não dão a metade da preferência pelo PT
- isso deve ter dado uma insônia desgraçada neles
- eles não podem dizer outra vez que o povo é burro
- o povo sabe o que está acontecendo
- (quando deixou a Presidência) o desemprego era de 4,3% - mais do que pleno emprego, mais do que a Suécia
- aumento real do salário mínimo, 74% de aumento do salário mínimo
- empregada doméstica passou a ter carteira assinada e ser tratada como cidadã
- esse pais deixou de ser apenas Rio, São Paulo e Minas
- o Brasil precisa de fertilizante? Fizemos uma fábrica de ureia em Mato Grosso e de amônia em Minas
- as duas estão paradas!
- eles querem que o Brasil volte a ser cachorro vira-lata que abana o rabo pro patrão
- não tem mais empresário nacional!
- cadê o Antônio Ermírio, o Bardella, o Villares?
- eles eram nossos adversários, mas eram brasileiros, eram nossos!
- 70 milhões de brasileiros foram bancarizados. Essa é uma palavra que muita gente não entende, mas vi catadora de papel chorar porque abriu uma conta em banco!
- criamos 22 milhões de empregos!
- o povo não é burro!
Créditos: Ricardo Stuckert
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