Falar de amor? Perguntei incrédulo... como falar de amor numa época dessas em que o golpismo nos surpreende e nos deixa perplexos quase todos os dias?
“Mesmo assim, tu tens que falar de amor”.
Estive pronto para dizer que não tinha tempo para perder com amenidades ou com romantismos, num momento em que o país se aproxima mais e mais do precipício.
Queres que eu fale de amor antes ou depois do Willian Boner me convencer que não existe vida sem o impeatchmen, nem corrupção antes do PT?
Mas... não disse porque sempre dói deixar de falar de amor e porque, pensando bem, existe alguma razão nesse pedido.
Melhor falar de amor do que de ódio.
União em vez de barreiras, inclusão no lugar de exclusão, procura em vez de distância, de coração em vez de coxinha.
Falar de amor, ou, também de amor.
Afinal, talvez só o amor possa explicar porque ainda não nos perdemos numa guerra civil que deveria ter começado em 1964.
Amor, sim, amor por nosso povo, por exemplo.
Um povo submetido a séculos no mais nefasto complexo de inferioridade. Que produziu com os calos de suas mãos a 6ª economia do mundo e ainda assim é chamado de malandro.
Amor por nossos velhos que produziram toda essa riqueza e que, apesar de não serem reconhecidos e recompensados foram chamados de vagabundos por um presidente.
Por nossa gente humilde acostumada a entrar nos postos de saúde olhando para o chão envergonhada de estar doente e precisar de atendimento.
Que de tanto ouvir acabou convencido de que não tem o direito de ser feliz, que não vale nada e que ainda se queixa do que tem de graça... mal agradecido.
Ou amor às nossas crianças.
Principalmente aquelas que não brincam pois precisam trabalhar e o trabalho, definitivamente, não é brinquedo.
Sim, talvez seja melhor falar de amor. De humanidade e humanização.
Mas, suspeito que a referência fosse o amor mais próximo da universal equação de dois. Na paixão que transforma pedra em poesias e que acha rima para continuar existindo... pode ser.
Mas, nesse caso nos falta a inspiração necessária nas coisas mágicas da vida, e enquanto isso, mais um golpe jurídico-midiático é revelado... e fica cada vez mais difícil não falar de abutres
Prof. Péricles
Afinal, talvez só o amor possa explicar porque ainda não nos perdemos numa guerra civil que deveria ter começado em 1964.
Amor, sim, amor por nosso povo, por exemplo.
Um povo submetido a séculos no mais nefasto complexo de inferioridade. Que produziu com os calos de suas mãos a 6ª economia do mundo e ainda assim é chamado de malandro.
Amor por nossos velhos que produziram toda essa riqueza e que, apesar de não serem reconhecidos e recompensados foram chamados de vagabundos por um presidente.
Por nossa gente humilde acostumada a entrar nos postos de saúde olhando para o chão envergonhada de estar doente e precisar de atendimento.
Que de tanto ouvir acabou convencido de que não tem o direito de ser feliz, que não vale nada e que ainda se queixa do que tem de graça... mal agradecido.
Ou amor às nossas crianças.
Principalmente aquelas que não brincam pois precisam trabalhar e o trabalho, definitivamente, não é brinquedo.
Sim, talvez seja melhor falar de amor. De humanidade e humanização.
Mas, suspeito que a referência fosse o amor mais próximo da universal equação de dois. Na paixão que transforma pedra em poesias e que acha rima para continuar existindo... pode ser.
Mas, nesse caso nos falta a inspiração necessária nas coisas mágicas da vida, e enquanto isso, mais um golpe jurídico-midiático é revelado... e fica cada vez mais difícil não falar de abutres
Prof. Péricles
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