A Operação condor foi uma aliança secreta feita entre as ditaduras do Chile, Brasil, Argentina, Uruguai, Bolívia e Paraguai.
A iniciativa da criação da aliança assassina foi da ditadura sangrenta de Augusto Pinochet, do Chile.
A partir de sua formalização, a Operação Condor permitiu a ação de agentes da repressão além de suas fronteiras. Dessa forma, exilados políticos distantes de seus países de origem foram atacados, presos e mortos.
Os atos ilegais e covardes praticados pelos agentes dessas ditaduras foram supervisionados e auxiliados pela CIA.
Durante as décadas de 70 e 80, a Operação Condor (condor é um abutre gigante dos Andes que se alimenta de carniça) sequestrou, torturou e matou, um número até hoje não determinado de opositores dessas ditaduras.
Entre nós, brasileiros, os casos mais citados são a prisão de um casal uruguaio no centro de Porto Alegre e que depois apareceram em prisões do Uruguai.
Os atos ilegais e covardes praticados pelos agentes dessas ditaduras foram supervisionados e auxiliados pela CIA.
Durante as décadas de 70 e 80, a Operação Condor (condor é um abutre gigante dos Andes que se alimenta de carniça) sequestrou, torturou e matou, um número até hoje não determinado de opositores dessas ditaduras.
Entre nós, brasileiros, os casos mais citados são a prisão de um casal uruguaio no centro de Porto Alegre e que depois apareceram em prisões do Uruguai.
A morte de João Goulart e o estranho acidente fatal de JK também são lembrados como prováveis ações da Operação Condor.
Poucas autoridades daqueles anos negros reconheceram a existência dessa trama maquiavélica, mas sua história sangrenta é de largo conhecimento público internacional e reconhecida pelos Estados Unidos.
O Brasil, infelizmente, preferiu esquecer suas mazelas e colocar esparadrapos por cima das feridas como se nada tivesse acontecido e, por isso, a Operação Condor entre tantos outros crimes praticados foram para a triste área do esquecimento.
Mas outros povos têm mais coragem e buscam recontar aqueles tempos, sem medo de enfrentar seu próprio passado e nisso, destacam-se os argentinos.
Recentemente a Argentina condenou 15 ex-militares a penas de prisão que variam de 8 a 25 anos por participarem da chamada Operação Condor, entre eles o último ditador do regime militar.
Os principais condenados foram o ex-presidente Reynaldo Bignone e o ex-comandante Santiago Omar Riveros, a 20 e 25 anos de prisão, respectivamente, pelo desaparecimento de 105 pessoas durante a sangrenta ditadura entre 1976 e 1983. O veredicto foi proferido depois de 16 anos de tramitação do processo.
Bignone foi o último dos chamados presidentes de facto do regime militar da Argentina, de julho de 1982 até dezembro de 1983, quando transferiu o poder para Raúl Alfonsín, que havia vencido eleições democráticas. Em 2011, ele foi condenado à prisão perpétua por crimes contra a humanidade.
O julgamento e a condenação dos réus não trarão de volta à vida os 150 desaparecidos diretamente por ações da Operação Condor, nem os mais de 30 mil torturados e mortos pela ditadura argentina. Mas, se a aplicação da justiça exigisse o milagre da ressurreição ela jamais seria feita.
Para os parentes é um alento saber que os responsáveis pelo martírio de seus amados estão sendo punidos, não importa o tempo que passou.
Justiça é o mínimo que as vítimas merecem, assim como a própria história do país.
Aos brasileiros vertebrados, sobra apenas a inveja pela coragem dos vizinhos e a indignação diante da covardia tupiniquim.
Prof. Péricles
Poucas autoridades daqueles anos negros reconheceram a existência dessa trama maquiavélica, mas sua história sangrenta é de largo conhecimento público internacional e reconhecida pelos Estados Unidos.
O Brasil, infelizmente, preferiu esquecer suas mazelas e colocar esparadrapos por cima das feridas como se nada tivesse acontecido e, por isso, a Operação Condor entre tantos outros crimes praticados foram para a triste área do esquecimento.
Mas outros povos têm mais coragem e buscam recontar aqueles tempos, sem medo de enfrentar seu próprio passado e nisso, destacam-se os argentinos.
Recentemente a Argentina condenou 15 ex-militares a penas de prisão que variam de 8 a 25 anos por participarem da chamada Operação Condor, entre eles o último ditador do regime militar.
Os principais condenados foram o ex-presidente Reynaldo Bignone e o ex-comandante Santiago Omar Riveros, a 20 e 25 anos de prisão, respectivamente, pelo desaparecimento de 105 pessoas durante a sangrenta ditadura entre 1976 e 1983. O veredicto foi proferido depois de 16 anos de tramitação do processo.
Bignone foi o último dos chamados presidentes de facto do regime militar da Argentina, de julho de 1982 até dezembro de 1983, quando transferiu o poder para Raúl Alfonsín, que havia vencido eleições democráticas. Em 2011, ele foi condenado à prisão perpétua por crimes contra a humanidade.
O julgamento e a condenação dos réus não trarão de volta à vida os 150 desaparecidos diretamente por ações da Operação Condor, nem os mais de 30 mil torturados e mortos pela ditadura argentina. Mas, se a aplicação da justiça exigisse o milagre da ressurreição ela jamais seria feita.
Para os parentes é um alento saber que os responsáveis pelo martírio de seus amados estão sendo punidos, não importa o tempo que passou.
Justiça é o mínimo que as vítimas merecem, assim como a própria história do país.
Aos brasileiros vertebrados, sobra apenas a inveja pela coragem dos vizinhos e a indignação diante da covardia tupiniquim.
Prof. Péricles