Seguir em Frente é Preciso |
O ano de 2015 foi um ano tenso em vários sentidos no cenário internacional.
O conflito da Síria continua sendo uma das maiores ameaças à paz mundial e com a entrada efetiva da Rússia no palco das ações militares, tudo ficou mais complicado.
A crise continua atingindo as economias com efeito global, a China diminuiu drasticamente suas taxas de crescimento e os próximos movimentos desse estranho gigante é aguardado com ansiedade.
Diante disso parece não haver dúvidas de que estamos próximos de grandes mudanças geopolítica.
Um fenômeno interessante e perigoso parece ter passado à margem da observação da mídia: o crescimento assustador da produção de material bélico nuclear. Ao que tudo indica, será necessário que os povos pressionem seus governos para que a paz continue sendo o primeiro objetivo de cada nação.
Apesar disso, velhos problemas como o conflito palestino-israelense continuam a fazer vítimas diárias, agora com a Intifada das Facas.
Governos progressistas de esquerda, como na Venezuela, Bolívia, Brasil e até Argentina onde o candidato de Cristina Kirshner foi derrotado nas urnas, estão descobrindo que as políticas de programas sociais são insuficientes para se manter no poder se não forem acompanhadas de reformas estruturais profundas, como reforma agrária e reforma urbana, e a discussão emprego/capital, entre outras.
A Europa revive como um velho filme já assistido, a multiplicação de organizações de extrema-direita. O fascismo continua a ter sua força junto aos desempregados pela crise econômica mundial. Os partidos radicais na França, Grécia, Áustria, Portugal e Hungria, principalmente, cresceram muito entre os eleitores desses países.
Quem paga mais diretamente pelo crescimento da xenofobia, são os imigrantes e os refugiado das zonas de guerra, cuja situação alarmante chocou o mundo em 2015. O corpo de uma criança morta quando, levada por seus país tentava chegar à Europa, poderia ser escolhida como a imagem do ano.
Foram muitos fatos marcantes, mas, para efeito meramente de escolha visando a atualização e futuras provas de concursos, escolhemos as seguintes manchetes internacionais de 2015 como manchetes que não podem ser esquecidas, por possuírem a “cara” da maioria das bancas examinadoras:
Em janeiro doze pessoas, incluindo dois policiais foram mortas em um ataque a tiros no prédio onde está instalado o semanário Charlie Hebdo, em Paris. O semanário é odiado pelos muçulmanos do mundo inteiro devido as piadas, consideradas agressivas contra o profeta Maomé.
O presidente Nicolás Maduro, da Venezuela, anunciou, em fevereiro, a detenção dos donos de uma grande rede varejista do país, acusados de, deliberadamente provocar filas e desabastecimento com o objetivo de indispor a população contra o governo.
Em março o mundo ficou traumatizado ao saber que um Airbus 320, com 150 pessoas, entre tripulantes e passageiros, que caiu nos Alpes franceses sem deixar sobreviventes, foi derrubado deliberadamente pelo copiloto Andreas Lubitz, aparentemente numa crise depressiva.
Foi um fato histórico notável quando Barack Obama e Raúl Castro, mandatários dos Estados Unidos e Cuba, se cumprimentaram e trocaram algumas palavras na noite de 17 de abril. Foi o ponta pé inicial de uma série de medidas que reaproximaram os dois países depois de 52 anos de mútuo afastamento.
O mundo respirou aliviado quando em maio, o representante da Organização Mundial da Saúde, Alex Gasarira anunciou a erradicação do vírus ebola na Libéria. Até então foram 4mil e 700 mortos oficialmente reconhecidos como vítimas da doença mais temida do mundo.
Para provar que o horror do racismo não morreu, ocorreu um atentado à Igreja mais antiga da congregação afro-americana, na cidade de Charleston, na Carolina do Sul. Nove pessoas (seis mulheres e três homens) incluindo o reverendo Clement Pinckney, morreram, em junho.
Uma doce ilusão ou um blefe? Em julho, incentivados pelo novo governo de esquerda do país, os gregos foram as urnas para responder a um referendo, onde o “não” para as medidas exigidas pela Alemanha para um novo empréstimo, venceu com larga margem. Infelizmente isso não foi o suficiente e o governo grego, pressionado pelos credores, teve que recuar.
Em agosto, Alexis Tsipras, premiê da Grécia, renunciou e antecipou eleições. Ele voltaria a vencer nas urnas, mas a Grécia já estava irremediavelmente comprometida com os credores.
Quase que uma crise de fronteira leva dois países sul-americanos, Venezuela e Colômbia, a uma guerra, em setembro. A crise se agravou devido a denúncia da Venezuela da entrada no país de produtos ilegais colombianos, com a conivência destes. Conversações no Equador aproximaram os presidentes Nicolás Maduro e Juan Manuel Santos e a pacificação foi alcançada.
O Rio Grande do Sul, que ainda não se recuperou do trauma da boate Kiss, em Santa Maria, relembrou o caso em outubro quando um incêndio na Romênia, em situação muito parecida com a Kiss, deixou 27 pessoas mortas e 184 feridas.
Em novembro o terror chegou forte na França. O grupo Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade por ataques que mataram 127 pessoas em Paris. O presidente francês, François Hollande, afirmou que os ataques que incluíram, pela primeira vez em solo europeu, homens-bombas e que aconteceram simultaneamente em várias partes da cidade, Estádio de Futebol, Casa de Espetáculos (Bataclan) e bares noturnos, foi um ato de guerra.
Em dezembro uma boa notícia. A plenária da COP-21, a cúpula do clima de Paris, aprovou o primeiro acordo de extensão global para frear as emissões de gases do efeito estufa e enfrentar as causas e consequências do aquecimento global. Embora tímido, é o principal passo dado nesse sentido desde o Protocolo de Kioto assinado na década de 90.
Prof. Péricles
O conflito da Síria continua sendo uma das maiores ameaças à paz mundial e com a entrada efetiva da Rússia no palco das ações militares, tudo ficou mais complicado.
A crise continua atingindo as economias com efeito global, a China diminuiu drasticamente suas taxas de crescimento e os próximos movimentos desse estranho gigante é aguardado com ansiedade.
Diante disso parece não haver dúvidas de que estamos próximos de grandes mudanças geopolítica.
Um fenômeno interessante e perigoso parece ter passado à margem da observação da mídia: o crescimento assustador da produção de material bélico nuclear. Ao que tudo indica, será necessário que os povos pressionem seus governos para que a paz continue sendo o primeiro objetivo de cada nação.
Apesar disso, velhos problemas como o conflito palestino-israelense continuam a fazer vítimas diárias, agora com a Intifada das Facas.
Governos progressistas de esquerda, como na Venezuela, Bolívia, Brasil e até Argentina onde o candidato de Cristina Kirshner foi derrotado nas urnas, estão descobrindo que as políticas de programas sociais são insuficientes para se manter no poder se não forem acompanhadas de reformas estruturais profundas, como reforma agrária e reforma urbana, e a discussão emprego/capital, entre outras.
A Europa revive como um velho filme já assistido, a multiplicação de organizações de extrema-direita. O fascismo continua a ter sua força junto aos desempregados pela crise econômica mundial. Os partidos radicais na França, Grécia, Áustria, Portugal e Hungria, principalmente, cresceram muito entre os eleitores desses países.
Quem paga mais diretamente pelo crescimento da xenofobia, são os imigrantes e os refugiado das zonas de guerra, cuja situação alarmante chocou o mundo em 2015. O corpo de uma criança morta quando, levada por seus país tentava chegar à Europa, poderia ser escolhida como a imagem do ano.
Foram muitos fatos marcantes, mas, para efeito meramente de escolha visando a atualização e futuras provas de concursos, escolhemos as seguintes manchetes internacionais de 2015 como manchetes que não podem ser esquecidas, por possuírem a “cara” da maioria das bancas examinadoras:
Em janeiro doze pessoas, incluindo dois policiais foram mortas em um ataque a tiros no prédio onde está instalado o semanário Charlie Hebdo, em Paris. O semanário é odiado pelos muçulmanos do mundo inteiro devido as piadas, consideradas agressivas contra o profeta Maomé.
O presidente Nicolás Maduro, da Venezuela, anunciou, em fevereiro, a detenção dos donos de uma grande rede varejista do país, acusados de, deliberadamente provocar filas e desabastecimento com o objetivo de indispor a população contra o governo.
Em março o mundo ficou traumatizado ao saber que um Airbus 320, com 150 pessoas, entre tripulantes e passageiros, que caiu nos Alpes franceses sem deixar sobreviventes, foi derrubado deliberadamente pelo copiloto Andreas Lubitz, aparentemente numa crise depressiva.
Foi um fato histórico notável quando Barack Obama e Raúl Castro, mandatários dos Estados Unidos e Cuba, se cumprimentaram e trocaram algumas palavras na noite de 17 de abril. Foi o ponta pé inicial de uma série de medidas que reaproximaram os dois países depois de 52 anos de mútuo afastamento.
O mundo respirou aliviado quando em maio, o representante da Organização Mundial da Saúde, Alex Gasarira anunciou a erradicação do vírus ebola na Libéria. Até então foram 4mil e 700 mortos oficialmente reconhecidos como vítimas da doença mais temida do mundo.
Para provar que o horror do racismo não morreu, ocorreu um atentado à Igreja mais antiga da congregação afro-americana, na cidade de Charleston, na Carolina do Sul. Nove pessoas (seis mulheres e três homens) incluindo o reverendo Clement Pinckney, morreram, em junho.
Uma doce ilusão ou um blefe? Em julho, incentivados pelo novo governo de esquerda do país, os gregos foram as urnas para responder a um referendo, onde o “não” para as medidas exigidas pela Alemanha para um novo empréstimo, venceu com larga margem. Infelizmente isso não foi o suficiente e o governo grego, pressionado pelos credores, teve que recuar.
Em agosto, Alexis Tsipras, premiê da Grécia, renunciou e antecipou eleições. Ele voltaria a vencer nas urnas, mas a Grécia já estava irremediavelmente comprometida com os credores.
Quase que uma crise de fronteira leva dois países sul-americanos, Venezuela e Colômbia, a uma guerra, em setembro. A crise se agravou devido a denúncia da Venezuela da entrada no país de produtos ilegais colombianos, com a conivência destes. Conversações no Equador aproximaram os presidentes Nicolás Maduro e Juan Manuel Santos e a pacificação foi alcançada.
O Rio Grande do Sul, que ainda não se recuperou do trauma da boate Kiss, em Santa Maria, relembrou o caso em outubro quando um incêndio na Romênia, em situação muito parecida com a Kiss, deixou 27 pessoas mortas e 184 feridas.
Em novembro o terror chegou forte na França. O grupo Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade por ataques que mataram 127 pessoas em Paris. O presidente francês, François Hollande, afirmou que os ataques que incluíram, pela primeira vez em solo europeu, homens-bombas e que aconteceram simultaneamente em várias partes da cidade, Estádio de Futebol, Casa de Espetáculos (Bataclan) e bares noturnos, foi um ato de guerra.
Em dezembro uma boa notícia. A plenária da COP-21, a cúpula do clima de Paris, aprovou o primeiro acordo de extensão global para frear as emissões de gases do efeito estufa e enfrentar as causas e consequências do aquecimento global. Embora tímido, é o principal passo dado nesse sentido desde o Protocolo de Kioto assinado na década de 90.
Prof. Péricles