Tem coisas que, geralmente não podemos escolher.
Uma delas é vizinho.
Às vezes está tudo maravilhoso e de repente o vizinho do lado, sujeito gente fina, se muda e para seu lugar chega um chato ao quadrado.
Fazer o que? São coisas da vida.
Agora, o que aconteceu com os moradores do bairro Passo d’Areia, em Porto Alegre (entre eles, eu), é algo de cruel.
Já tivemos muitos vizinhos, ao longo de muitos anos nessas paragens, quase todos amigos.
Pouquíssimas broncas.
Mas, eis que, sem aviso prévio, se instala no bairro, com pompa, bandeira e águia... o consulado dos Estados Unidos da América do Norte.
Sério! Deve ser castigo.
Logo no meu bairro?
Se engana quem pensa que é implicância com os irmãos do norte e que eles chegaram na boa.
Negativo.
Chegaram no velho estilo, somos o melhor do mundo e sai da bando de índios...
Compraram um velho prédio de um supermercado e construíram tudo novo.
Interessante é que na construção abocanharam metade de duas ruas. Pode isso produção? Cadê o prefeito? Ah... deixa pra lá prefeito em Porto Alegre só existe para defender dono de empresa de ônibus.
Pelo menos eles foram fiéis a tradição. Digo, a tradição de invadir a terra dos outros. No caso, metade de duas ruas. Um pedaço do Brasil.
Além disso expulsaram a banca de revistas do seu Manuel que a mais de trinta anos estava no mesmo lugar, na frente do supermercado.
A segurança na área chega a ser intimidadora. Guardas armadas com cara de agentes de filmes de espionagem.
Até abandonei a ideia de ir vestido de muçulmano e carregando uma sacola no dia da inauguração.
Tudo bem.
Nos tempos atuais pós golpe eles mandam, compram, sem pedir.
Só o que falta é ter que conviver com procissões de coxinhas que pensam que devem ao menos uma vez na vida conhecer seu templo.
Eu que guarde minha fantasia de homem bomba.
Estados Unidos é aqui.
Prof. Péricles
Uma delas é vizinho.
Às vezes está tudo maravilhoso e de repente o vizinho do lado, sujeito gente fina, se muda e para seu lugar chega um chato ao quadrado.
Fazer o que? São coisas da vida.
Agora, o que aconteceu com os moradores do bairro Passo d’Areia, em Porto Alegre (entre eles, eu), é algo de cruel.
Já tivemos muitos vizinhos, ao longo de muitos anos nessas paragens, quase todos amigos.
Pouquíssimas broncas.
Mas, eis que, sem aviso prévio, se instala no bairro, com pompa, bandeira e águia... o consulado dos Estados Unidos da América do Norte.
Sério! Deve ser castigo.
Logo no meu bairro?
Se engana quem pensa que é implicância com os irmãos do norte e que eles chegaram na boa.
Negativo.
Chegaram no velho estilo, somos o melhor do mundo e sai da bando de índios...
Compraram um velho prédio de um supermercado e construíram tudo novo.
Interessante é que na construção abocanharam metade de duas ruas. Pode isso produção? Cadê o prefeito? Ah... deixa pra lá prefeito em Porto Alegre só existe para defender dono de empresa de ônibus.
Pelo menos eles foram fiéis a tradição. Digo, a tradição de invadir a terra dos outros. No caso, metade de duas ruas. Um pedaço do Brasil.
Além disso expulsaram a banca de revistas do seu Manuel que a mais de trinta anos estava no mesmo lugar, na frente do supermercado.
A segurança na área chega a ser intimidadora. Guardas armadas com cara de agentes de filmes de espionagem.
Até abandonei a ideia de ir vestido de muçulmano e carregando uma sacola no dia da inauguração.
Tudo bem.
Nos tempos atuais pós golpe eles mandam, compram, sem pedir.
Só o que falta é ter que conviver com procissões de coxinhas que pensam que devem ao menos uma vez na vida conhecer seu templo.
Eu que guarde minha fantasia de homem bomba.
Estados Unidos é aqui.
Prof. Péricles
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