A greve geral, deflagrada no dia de hoje, é legítima e justa.
Também pode-se dizer que é tardia.
Tanta água já passou por essa ponte sem nenhuma reação das forças progressistas que, tem-se a impressão que estavam reféns de alguma letargia provocada pela descrença em si mesma.
Patos amarelos da Fiesp, bonecos agressivos ao ex-presidente e a presidente, campanhas difamatórias e provocativas sem resposta à altura talvez se explique pela falta de jeito da esquerda em estar no poder.
A greve, sempre foi vista como um instrumento válido da classe trabalhadora manifestar sua inconformidade e apresentar suas reivindicações.
No Brasil e no mundo sempre foi temida pelas classes dirigentes, especialmente a do tipo “Greve Geral”.
Na França, Inglaterra, Alemanha, Rússia, já mudou a história política dessas nações e de seus povos.
No Brasil ela estava desaparecida desde a chegada do PT ao poder em 2003, e manteve-se desaparecida em todo o episódio golpista que depôs a presidenta Dilma Rousseff.
Sim, houve aqui e acolá algumas manifestações de rua, principalmente os que diziam que não haveria golpe e haveria luta, mas greve no sentido real da palavra não.
A de hoje nos traz algum alento.
Vale o “antes tarde do que nunca”.
Uma das coisas mais engraçadas de se ver ou melhor, ouvir, é a reação da imprensa conservadora.
Por uma questão de imagem eles são obrigados a reconhecer nos microfones a legitimidade da greve como um instrumento que faz parte do jogo democrático.
Mas, por outro lado, é evidente o ranço contra o movimento, tanto que a cobertura dos fatos se restringe aos problemas de circulação, ônibus parados, metrô, etc. destacando que muitos trabalhadores estão parados porque não puderam chegar ao trabalho.
No Brasil ela estava desaparecida desde a chegada do PT ao poder em 2003, e manteve-se desaparecida em todo o episódio golpista que depôs a presidenta Dilma Rousseff.
Sim, houve aqui e acolá algumas manifestações de rua, principalmente os que diziam que não haveria golpe e haveria luta, mas greve no sentido real da palavra não.
A de hoje nos traz algum alento.
Vale o “antes tarde do que nunca”.
Uma das coisas mais engraçadas de se ver ou melhor, ouvir, é a reação da imprensa conservadora.
Por uma questão de imagem eles são obrigados a reconhecer nos microfones a legitimidade da greve como um instrumento que faz parte do jogo democrático.
Mas, por outro lado, é evidente o ranço contra o movimento, tanto que a cobertura dos fatos se restringe aos problemas de circulação, ônibus parados, metrô, etc. destacando que muitos trabalhadores estão parados porque não puderam chegar ao trabalho.
É uma forma evidente de diminuir o fato político.
O foco só muda quando ocorre algum episódio de violência quando então a postura é mostrar o ato sempre como vandalismo dos manifestantes.
O direito de ir e vir é sempre destacado, como se nosso povo pobre pudesse mesmo ir e vir quando e onde quisesse.
O foco só muda quando ocorre algum episódio de violência quando então a postura é mostrar o ato sempre como vandalismo dos manifestantes.
O direito de ir e vir é sempre destacado, como se nosso povo pobre pudesse mesmo ir e vir quando e onde quisesse.
Na verdade,o direito de ir e vir explorado pela imprensa está ligado à obrigação do trabalho e da produtividade. Não é, verdadeiramente uma preocupação com um direito democrático.
Mas e quanto à violência?
Óbvio que toda violência é lamentável, mas, é inegável que é uma ´possibilidade que o trabalhador e manifestante devem entender como possível.
Quem só participa de um movimento paradista se tiver garantias de que não haverá violência não entendeu direito do que está fazendo parte.
A violência policial no brasil é bem conhecida, e ânimos exaltados de quem luta por seus direitos algo que pode ser considerado normal.
A greve é bem-vinda, e você que participou dela entenda que isso também é participar da história. Sua consciência deve estar em paz com suas obrigações de cidadania e com o que poderá dizer aos netos um dia.
Espera-se que os congressistas sejam sensíveis às manifestações e cumpram seu papel de representantes da vontade do povo quando votarem os projetos polêmicos que ameaçam direitos conquistados e garantias do povo brasileiro.
Mas e quanto à violência?
Óbvio que toda violência é lamentável, mas, é inegável que é uma ´possibilidade que o trabalhador e manifestante devem entender como possível.
Quem só participa de um movimento paradista se tiver garantias de que não haverá violência não entendeu direito do que está fazendo parte.
A violência policial no brasil é bem conhecida, e ânimos exaltados de quem luta por seus direitos algo que pode ser considerado normal.
A greve é bem-vinda, e você que participou dela entenda que isso também é participar da história. Sua consciência deve estar em paz com suas obrigações de cidadania e com o que poderá dizer aos netos um dia.
Espera-se que os congressistas sejam sensíveis às manifestações e cumpram seu papel de representantes da vontade do povo quando votarem os projetos polêmicos que ameaçam direitos conquistados e garantias do povo brasileiro.
Prof. Péricles
Um comentário:
Parabéns pelo excelente texto, essas são palavras nunca ditas, uma verdade escancarada mas jamais admitida pela Esquerda especialmente o PT, e houve muitas falhas e indecisões ao rebelar-se diante do golpe mas foi mais fácil bradar pelas redes sociais com o fora Temer eu lamento por tomarem tardiamente um ano após o golpe, terem deixado nossa Presidenta Dilma lutar contra essa mafia sozinha e ainda luta pelo seu direito da voltar ao Governo, esse protesto era para ter sido feito apos o golpe e colocado no paredão das ruas o julgamento inquisitório dos juízes do STF que foram os apoiadores participantes do golpe e execrá-los em praça publica como muitas vezes fizeram com Lula e Dilma e ainda fazem com seu circo dos horrores!
Postar um comentário